domingo, 4 de julho de 2010

Forever young


Não, não quero. Simplesmente não quero, e pronto. Não quero tornar-me adulta.

Não me importo das responsabilidades, das rugas, dos filhos, dos gastos … apenas não quero deixar de ser quem sou. Não quero transformar-me em alguém cujas atitudes e cujos pensamentos não concordo.


Tenho-me apercebido que os adultos, hoje em dia, se esquecem de tudo, menos de algo que fazem sempre questão de lembrar, a si e aos outros: o dinheiro.


Onde estão as boas acções? Os princípios? A amizade? A ajuda do próximo?

Não sabem. Mas que importa? Desde que não falte dinheiro. Desde que os seus interesses venham primeiro.


Qual alegria de viver, qual paixão, qual felicidade. Aqueles problemas que dizem assolar-lhes a cabeça giram à volta daquele ciclo vicioso impossível de largar: o de ganhar, ganhar, ganhar.


Muito provavelmente, toda esta nuvem negra que teima em não deixar as suas cabeças deve-se a algo que todos bem conhecemos. Chama-se crise económica.


Mas, se não me engano, foram os adultos maquiavélicos que nos colocaram nesta situação, não é verdade? Com a falta de ética, a ambição pelo poder, a procura de fortuna, as injustiças, os roubos, a ganância.



E quem terá que levar com as consequências? As crianças de hoje, os adultos de amanhã.


Se o mundo continuar assim, não quero crescer…

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